Análise biomecânica no Pole Dance

Análise biomecânica é uma ferramenta importante para compreender como o corpo humano se move e interage com o meio ambiente durante a execução de atividades físicas, como o pole dance. Neste artigo, vamos analisar a técnica de um dos movimentos mais populares do pole dance, o “Climbing”, e suas principais questões técnicas.

O Climbing é um movimento fundamental para qualquer praticante de pole dance, pois é a base para diversos outros movimentos e transições na barra. Na técnica básica do Climbing, o praticante deve começar na posição de pé, com as mãos na barra acima da cabeça, e usar a força dos braços e pernas para subir e envolver a perna ao redor da barra. A partir daí, o praticante pode continuar a subir e fazer outras transições.

Um dos principais fatores biomecânicos envolvidos no Climbing é a força de preensão das mãos e braços, que é fundamental para a execução do movimento. A força de preensão é definida como a capacidade dos músculos e tendões do antebraço para segurar objetos e é uma das habilidades mais importantes para os praticantes de pole dance. Um estudo publicado no Journal of Hand Therapy mostrou que praticantes de pole dance apresentaram maior força de preensão manual em comparação com indivíduos sedentários.

Outra questão importante é a força e resistência dos músculos das pernas e dos braços. Durante a subida, os músculos do braço e do ombro são os principais responsáveis por puxar o corpo em direção à barra. Enquanto isso, os músculos das pernas são responsáveis por envolver a perna ao redor da barra e mantê-la no lugar.

Além disso, a técnica do Climbing requer uma boa coordenação e controle motor. A transição da posição em pé para a posição de escalada pode ser desafiadora para iniciantes, pois requer que o praticante utilize a força e coordenação de diversas partes do corpo ao mesmo tempo. Um estudo publicado no Journal of Strength and Conditioning Research mostrou que praticantes de pole dance apresentaram uma melhor coordenação motora do que indivíduos sedentários.

Uma pesquisa realizada por Goins et al. (2019) avaliou a ativação muscular de diferentes grupos musculares durante a execução do movimento de invertido no pole dance. Os resultados indicaram que os principais grupos musculares ativados durante a fase concêntrica do movimento foram os músculos do quadríceps, glúteos, dorsais, peitorais e bíceps braquial. Já durante a fase excêntrica, os principais grupos musculares ativados foram os músculos do abdômen, eretores da coluna vertebral e tríceps braquial.

Outra análise biomecânica realizada por Křenek et al. (2019) avaliou o movimento de bandeira humana, um dos movimentos mais desafiadores do pole dance, que exige uma grande força e estabilidade do core e dos membros superiores. Os resultados indicaram que a força de preensão da mão é um fator importante para a execução do movimento, assim como a força dos músculos do core e dos membros superiores. Os autores também destacaram a importância do controle neuromuscular e da técnica adequada para a execução segura do movimento.

Por fim, uma análise biomecânica realizada por Křenek et al. (2017) avaliou o movimento de giro em volta do pole, que é uma técnica fundamental no pole dance. Os resultados indicaram que a força de preensão da mão, a força dos músculos do core e dos membros superiores, bem como a estabilidade e controle neuromuscular são fatores importantes para a execução segura do movimento. Os autores também destacaram a importância da técnica adequada e do treinamento progressivo para a prevenção de lesões.

Em resumo, a análise biomecânica dos movimentos do pole dance pode fornecer informações importantes sobre os músculos envolvidos, as exigências técnicas e os riscos de lesões associados a cada movimento. Por isso, é fundamental que os praticantes de pole dance busquem orientação de profissionais qualificados e sigam um programa de treinamento seguro e progressivo.

Em resumo, o Climbing é um movimento fundamental no pole dance e apresenta diversos desafios técnicos e biomecânicos que devem ser considerados pelos praticantes. Para evitar lesões e maximizar os benefícios do Climbing, é importante seguir uma técnica adequada e realizar um treinamento progressivo, com foco na melhora da força de preensão manual, força e resistência dos músculos do braço e perna, além da coordenação motora.

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